quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Óscares 2009.

Estamos, a pouco mais, de um dia de acabar o Ano. E antes das horas de loucura e de diversão. Antes da contagem decrescente dos segundos (com os sorrisos como cenário e aqueles que nos são mais próximos como companhia), fica a nostalgia e a saudade.
E numa altura em que já se prepara o Adeus a 2009 é o momento de fazer o balanço e atribuir os Óscares a quem (ou o quê) merece.

Melhores Momentos: Sev7n, Festival Marés Vivas (18 Julho), Expofacic (Julho), Beach Party (8 de Agosto), Algarve (Agosto), R. (26 de Agosto), Ring Of Fire (Setembro, Outubro), Fast Foward (Outubro), entre outros tantos;

Pior Momento: Tripla Perda. (Outubro/09);

Amigos Revelação do Ano: Bichinho e Unicórnio;

Melhor Papel Desempenhado: Família;

Local do Ano: tvAAC;

Maior Lição: Não há nada que não se supere, ou momento com o qual não se aprenda;

Melhor Presente: Um abraço no momento certo;

Pecado do Ano: Orgulho;

(A lista é bastante extensa, mas guardo o resto só para mim.)

Tudo isto para mostrar que, apesar de todos os imprevistos e todas as infelicidades, o balanço será sempre positivo e só a morte é que tem o verdadeiro poder de o tornar negativo. A partir daí, tudo o que vier, são bónus.
E antes de passar para o próximo ano, e para encerrar em paz este, há ainda uma palavra que tenho guardado na caixa-cofre, e que durante meses a afastei de ti. Daquelas que não muda nada, mas que altera tudo. E hoje, onde quer que esteja a tua Terra do Nunca, esta é a única palavra para ti: Desculpa.

A todos os leitores habituais, aos que tropeçam pelo blog, aos críticos do costume e aos apoiantes de sempre, tenho a desejar, nem mais, nem menos, que um óptimo 2010, tão bom ou melhor do que este que já está a acabar.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Happily (N)ever After.

Há qualquer coisa de profundamente.. diferente (para não dizer "estupidamente errada") nos namoros (ou "relações amorosas") de hoje. E aqui há três categorias a distinguir.
A primeira, que ostenta um "je ne sais quoi" de estabilidade, é a que todos idealizam. É por uma relação assim que lutam e entregam a Felicidade na loja de penhores da esquina (isto porque o senhor que anda com os cartazes ainda não arranjou forma de incluir a palavra "Felicidade" entre o "Compro Ouro" e "Prata"). E, uma relação em  cada 100, consegue realmente alcançar este patamar (e receber, com juros, tudo aquilo que investiu).
Quanto aos outros 99%, distribuem-se (de forma aleatória ou não) pelas outras duas.
Uma delas é esta da nova moda do "andar". Vai-se andando, vai-se gostando, vai-se deixando para o "depois logo se vê". E, um dia, quando o depois chega, é apelar a um Deus qualquer, ao anjinho da guarda e ao nosso amigo imaginário, para que corra tudo bem e que se passe ao "próximo nível" com o coração ainda intacto.
Às vezes, quando me atiram com o discurso do " Ele é o meu "amor", e até gosto muito dele (...), mas não é o meu namorado, nós só andamos.",  juro que me dá vontade de perguntar "Então mas quê? Andam daqui até ali e depois lá se vai o "amor?"".
Depois, no extremo oposto, há aqueles que, sem dúvida, são aos quais eu acho mais piada. Os namoros típicos desta nova mentalidade das "redes sociais".
E atenção, eu sou uma das maiores apologistas das demonstrações públicas de carinho e amor. Mas como diria a minha amiga, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
E também é verdade que quando se gosta, gosta-se e pronto. True story. Mas, pessoal da camada mais jovem, acreditam mesmo que isto é como o feijão mágico?  Que lá por se andar a publicar isso em hi5's, facebook's, twitter's, Msn, (e afins) que o sentimento aumenta? Isso faz-me lembrar os cães, que sentem aquela necessidade intrínseca de urinar no que é seu, para marcar o território. E ora, como gostar/adorar/amar, é uma coisa com um propósito totalmente contrário ao do sentimento de posse, acredito que essas atitudes não passam de manias obsessivas, geradas por uma desconfiança e uma grande falta de auto-estima. E que ao amor, nada devem.
E esta é a boa notícia para a equipa dos Solteiros. Com o desequilíbrio que por aí anda, dos 99%, a lei do retorno é qualquer coisa superior a 50%.
A boa notícia, para mim, este texto e o blog, é que já não vivemos no tempo dos hereges.
(Mas pelo sim, pelo não, vou só ali preparar os paus para a fogueira, já volto.)

sábado, 26 de dezembro de 2009

O Verdadeiro Espírito da Coisa.

E eis que se deram por encerradas as festividades do Natal. Mas há ainda uma coisa que não referi e que, simplesmente, adoro neste altura. Chama-se "Hiprocrisia Natalesca". Não que a Hipocrisia não seja uma doença crónica - daquelas que se faz sentir, em todos, durante o ano todo -, só que durante esta "Bendita época" (como diria o meu amigo Senhor Padre) eleva-se ao máximo expoente e ganha contornos de grande escala, escudando-se sobre... (e atenção, porque agora vem a minha parte favorita) O "Espírito Natalício".
Ou seja. Uma pessoa dedica os seus 365 dias ao campo das acções incorrectas e de má índole. Esforça-se, realmente, para se tornar o Mestre na arte das chicotadas psicológicas e, no seu trajecto, vai ainda oferecendo cápsulas de veneno, de forma aleatória e indiscriminada.. Mas, eis que basta chegar ao dia 25 de Dezembro, e o que é se faz? É óbvio que se perdoa. Porquê? Então epa.. "É Natal!"
E eu dou por mim a erguer o sobrolho e a pensar: Então o tipo passa o ano inteiro a dedicar-se à missão de afastar e torturar as pessoas que gostam dele e depois, em apenas um dia, lixam-lhe o trabalho todo?! Epa, eu ficava chateada. Melhor, eu se fosse a ele, processava-os por danos pessoais!
Mas voltando à Hiprocrisia, a nossa doença crónica em questão. Ainda ninguém conseguiu encontrar uma cura, mas agora há este novo remédio a que as pessoas recorrem (em especial durante estes dias), o "bálsamo de 24 horas" - o do divino perdão -, que aplaca a culpa e anestesia a consciência. E fica ainda mais barato do que aderir à moda dos genéricos (a Infarmed que não começe a ter cuidado, não).
Depois claro, não admira que o Pai Natal ande a tomar Xanax's o resto do ano, pudera.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Laços.

Toda a gente tem um conceito de amizade idealizado, que se insere na sua utopia de Universo perfeito. Qualquer um é capaz de, em duas ou três frases, definir um amigo. Do que ninguém fala é do "pós-amizade". Quando os laços se quebram e os fronteiras se separam. Daqueles momentos em que o outro deixa de ser uma complementação nossa e nos atira para o campo do desconhecido.
Já ninguém fala desses momentos. Aqueles que, embora os tentemos apagar, continuam a repetir-se vezes sem conta, como se lhes fosse fornecido um sistema privado em loop onde eles são a única produção em andamento.
É aqui que entra a dinâmica do "amigo" vs "conhecido". E mais uma vez, como viver na Utopia é a moda do novo milénio, preferimos a catagolação segundo os parâmetros da "amizade" (Até porque soa muito melhor dizer "Ele/a? É meu amigo." do que "Ah sim, é meu conhecido"). E depois claro, cada um torna-se perito na cantiga no maldizer "Ai que eu confiava tanto nele, quando ele precisou eu estive lá sempre e, quando chegou a minha vez, ele não me apoiou nem esteve ao meu lado. E eu que o considerava um amigo!!!". Pois é, meu caro leitor, mas ele não o considerava a si um amigo. E isto é algo com o qual cada um aprende a lidar.
É como a história do "if it looks like a duck, walks like a duck and talks like a duck..It must be a duck", mas às vezes, não é. E simplesmente, caímos em equívocos, porque o que é real para mim, não é para ti, e muito menos será para o outro.
Mas, conhecidos à parte, o pior é quando as amizades (na verdadeira acepção da palavra) começam a abrir brechas com o tempo, é uma desconfiança dali, um assunto mal resolvido acolá. E quando se vai a ver, os nós-cegos já são tantos e a vontade para os desfazer tão escassa que, simplesmente, acabam. Com muitos quês e porquês. Porque mais do que qualquer relação amorosa que dê para o torto e acabe, a despedida mais triste será sempre a de um amigo.
E como aqui não há exepções à regra, à minha quota-parte de laços que se quebraram, tenho apenas a dizer que há pessoas que, independentemente da quantidade de nós (e para lá da barreira do orgulho e teimosa), nos fazem falta, todos os dias.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

All About Nothing.

Às vezes acredito que cada um tem a sua própria estação de comboios privada. Entre chegada e partida de comboios, é também ali que melhor se sente a solidão. 
Vendemos bilhetes de ida e - quando o preço é favorável e as condições necessárias estão reunidas - também de volta. Mas entre o ir e o voltar, há bilhetes que se extraviam ou perdem o prazo de validade (Sim, porque esperar, nestas estações, aprendemos todos. Mas não há esperas intermináveis, ou paciência ilimitada, e quando o comboio não chega, muda-se de linha e opta-se por outro).
Mas depois há sempre os que acreditam. Aqueles que guardam religiosamente o bilhete e quando o momento chega, metem-se no comboio e regressam. O problema é que quando voltamos, nunca somos a mesma pessoa que éramos quando partimos dali. Temos mais ou menos sonhos, maior ou menor vontade de confiarmos, de nos entregarmos a alguém ou de  continuar com a barreira da ilusão bem erguida. E quando o cansaço alcança o espírito e os outros  nos permitem  ver exactamente como são, a verdade dura e crua por de trás de todas as máscaras, muitas vezes, simplesmente, não gostamos. Porque no final do dia, nenhum de nós é mais do que outro, com a alma carregada de memórias e o coração de estilhaços. E, antes de cada viagem, despedimo-nos sempre da mesma forma. Um abraço, um beijo e um sorriso acompanhado de aceno de "Até já". E está completo o ritual do até depois. (Porque há sempre mais qualquer coisa, nunca nenhuma despedida é eterna ou imutável. Para o bem e mal, tudo muda. )

domingo, 13 de dezembro de 2009

(Des)crenças

« Tom: What happens when you fall in love?
Summer: You believe in that?
Tom: It's love, it's not Santa Claus. »


in 500 days of summer


(Realmente, é que o Pai Natal ainda o vemos por aí.)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Eu tenho polegar, e tu?

Agora há uma coisa deste novo milénio, que é a evolução das guerras, a nova praga do século XXI.
Antes pegava-se na espingarda, enchia-se o peito de coragem (e a arma de cartuchos) e ia-se em frente. Agora afia-se a língua, dispara-se veneno de forma aleatória, e faz-se como o caranguejo, um para (pela) frente, dois para (por) trás. É que o bom-senso e o sentido de justiça e compreensão é tudo uma coisa muito bonita, no papel, na Constituição dos direitos, na teoria e nos atributos do vizinho. Mas ficamo-nos por aqui, porque dá muito trabalho ter de olhar para mais algum umbigo do que para além do nosso próprio, até porque se já temos um, para quê preocupar-nos com mais outro(s)?
Pois é. É que antigamente ainda havia maioritariamente pessoas, hoje em dia, de forma a haver uma boa adaptação à Selva em que isto se tornou, o que não falta por aí são animais (e não, meus caros amigos, a estes nem o dom da racionalidade lhes foi concedido). Por isso, se passar por aí algum símio a fazer ‘uh uh uh‘, não se esqueçam de lhe atirar um amendoim por mim.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Pai Natal

Querido Pai Natal (ou menino jesus, ou leopoldina, ou popota),
  
depois de grandes mudanças, voltas e revira-voltas, eis que cá estamos outra vez. Último mês do ano, depois de mais um ano. Apaixonei-me, desapaixonei-me, ganhei muito e perdi outro tanto. Fui boa, fui má, escolhi o certo e troquei-o pelo errado, para depois voltar a baralhar e dar de novas as cartas.  Conheci a felicidade numa esquina e, pelo caminho, tive também tempo para umas incursões a becos sem saída. Fiz amigos e inimigos, mudei de casa e de cidade. Fugi quando devia ficar, fiquei quando a única solução era partir e aprendi mais uma definição da palavra "saudade" (e, estejas lá onde estiveres, fica a saber que continuo, todos os dias, a sentir a tua falta).
Gastei tempo onde não devia, e acabei por perder a paciência com os ponteiros do relógio. Beijei alguns sapos e conheci um ou outro príncipe. Encerrei capítulos, e comecei outros, para logo de seguida, por falta de inspiração e alento, rasgar as páginas e começar tudo de novo.
Por tudo o isto, e por tudo aquilo que ainda está para vir até ao final do mês, este ano, quero aquela fórmula secreta que tens guardado só para ti, a da paciência. Quero também uma dose de reforço para a força de vontade, um
comando mágico que permita fazer um "clear" em todos os imprevistos e obstáculos que vão surjindo, um anti-vírus que elimine quem já deixámos de querer na nossa vida e, por último (porque, apesar de tudo, até fui uma boa menina), quero também um daqueles óculos-mágicos topo-de-gama que permite distinguir a ilusão da realidade.
 
Desde já, muito obrigado, és o maior.
SQ

domingo, 6 de dezembro de 2009

E que grande Aventura.

Para eles, foi uma Aventura na "Casa Assombrada", para mim foi uma Aventura no Cinema. Esta ciência de tomar conta do infantário familiar (Sim, porque para além de ciência é preciso muita arte para tal tarefa) tem muito que se lhe diga. Entre o malabarismo dos pacotes de pipocas e das bebidas, a saga ainda continua com o rumo à descoberta da fila certa e, por fim, conseguir sentar a pequenada toda (nos lugares certos e sem perder nenhuma pelo caminho). E depois de todas as etapas ultrapassadas, quando a película começa a rodar, eis que a ficção nacional nos prova, mais uma vez, o quão má é. E depois de hora e meia de tortura chinesa, a única vontade é de, ao  sair da sala, ir reclamar o dinheiro do bilhete de volta, isto para já nem falar dos juros, com os quais deveriamos ser reembolsados, por termos o (des)prazer de ver assim destruídos as recordações daquelas leituras de infância que, sem dúvida, mereciam melhor do que aquelas imagens (sim, porque para chegar à categoria de "filme" ainda tinham que percorrer um grande caminho).
Cinema Português, quero o divórcio, tenho dito.

sábado, 5 de dezembro de 2009

(Hu)amor em Alta.

Com o Nilton, e o seu "Eu amo você", ali poisado na mesinha de cabeçeira e, depois de umas horas bem empregues na leitura desta (quase) obra-prima, eis que me dá para perguntar. Com perólas destas espalhadas por aí, como é que é possível alguém andar mal com a vida? E porque é fim-de-semana, os planetas estão alinhados e os astros estão de acordo, acho que hoje é um bom dia para rir, portanto, fica aqui o meu contributo (ou como quem diz, o do Nilton, porque o meu trabalho hoje resumiu-se à transcrição).


"Cada vez mais, dou-me ao trabalho de reparar na quantidade de casais que estão nos restaurantes e passam uma refeição inteira sem conversar.
Agora uma pergunta sobre este tema: anda mesmo meio mundo a evitar falar com outra metade ou sou eu que só reparo em casais de mudos?
Dá vontade de ir lá e perguntar: «Desculpem, voces conhecem-se?»
É que estar uma refeição inteira sem falar com quem está à nossa frente ou é porque não conhecemos a pessoa ou porque é japonesa e não há diálogo possível, ou o Benfica perdeu na noite anterior e não há vontade de falar nisso!
Será que estes casais combinam antes de sair de casa? «OK, vamos jantar fora, mas não me diriges a palavra, ouviste?»
Eu acho que quem faz isto são casais que jantam sempre frente à televisão. Tiram-lhes o aparelho e eles não sabem o que é que hão-de dizer um ao outro. Devem chamar o empregado e dizer: «Desculpe, podia ligar a televisão? É que nós estamos a jantar!»
Quando reparo num casal que está um jantar inteiro sem conversar, penso sempre «Tss! Devia ter pedido o mesmo que eles. A comida naquela mesa está tão boa que nem falam!»
Eu, que sou maldoso, chego a pensar o que estarão eles a fazer debaixo da mesa... hum... tão caladinhos!
Lembrei-me agora mas também já estive uma refeição inteira sem conversar. Estava sozinho.
Quando vejo aquilo penso sempre que aquele casal comunica por telepatia!
Imagino longos diálogos entre eles sem abrirem a boca.
Olá! Estás a gostar do peixe?
Sim, e tu? A sopa estava boa?
Estás muito bonita hoje!
Tu também! "


Nilton - 1 ; Amor - 0

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Um brinde aos (Re)começos!

"E queria também agradecer a todas as minhas ex-namoradas, pelas desilusões. Foi graças a elas que escrevi este livro."
Tenho a certeza que, aonde quer que cada uma delas esteja hoje, todas elas também te retribuem o agradecimento (talvez não pelas mesmas palavras, mas essa já é outra conversa).
A questão é que habituamo-nos todos a entrar nessa rotina vertiginosa de dar asas ao sofrimento através da escrita. Entre uma palavra e outra está dissimulada uma acusação, um laivo de mágoa, ou qualquer outra coisa que se tenta deixar cair nas entrelinhas (que esperamos, no rídiculo do desespero, que esta ou aquela pessoa descortine o enigma escondido por detrás da equação sem, aparente, solução).
Nós, aqueles que têm um quê de mania de carregarem, ao acaso, numas letras aleatórias do teclado (e não é que formam mesmo palavras, com sentido e significado?), fazemos um culto à dor, alimentando-a, secretamente, com palavras e textos dirigidos aos ninguéns e alguéns do Mundo.
E depois fartamo-nos das mensagens que não são entregues aos destinários, vestimos o fato do super-homem/mulher e baloiçamo-nos por aí, com a fatiota da moda, como quem diz "Olha eu aqui. Estou mesmo bem.", enquanto que a criança interior se encolhe perante os monstros, que foi alimentando durante um vida, e choraminga, em silêncio, um "Ora bolas.. Não está nada bem".
Mas, mais monstro, menos monstro, e depois de balanços mais, ou menos, positivos, chega-se ao fim. (E, como de todas as outras vezes, ao ínicio).