segunda-feira, 17 de maio de 2010

Filosofia de vida.


[Tenho dito, tenho dito.]

quarta-feira, 28 de abril de 2010

All the good ones, all the good ones.

« Becca: She’s highly emotional, that one.

Hank: All the good ones are. »

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Porque ainda existem anúncios fantásticos.

"Um dia, o mais provável é tornares-te num chato, deixares de sair à noite e começares a levar-te demasiado a sério. Nesse dia, vais começar a vestir cinzento e beje, pedir para baixar o volume da música e deixar a tua guitarra a apanhar pó. Vais tornar-te politicamente correcto, socialmente evoluído, economicamente consciente. 
Vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai e assumir que tens de usar fato e gravata todos os dias. Nesse dia, vais deixar de beijar em público, as tuas viagens serão mais vezes no sofá e dormirás menos ao relento. É oficial. Vais entrar na idade do chinelo e deixar de ser quem foste até então. Vais deixar de te sentar ao colo dos amigos, e vais esquecer-te de como de faz um quantos-queres ou um barco de papel. Vais ficar nervosinho se não trocares de carro de quatro em quatro anos e desatinar se o hotel onde estiveres não te der toalhas para o teu macio e hidratado rosto.
Vais tornar-te muito crescido e começar a preocupar-te com tudo e com nada e a não fazer nada porque "vai-se andando" e a vida é mesmo assim. Vais dizer não mais vezes, vais ter mais medo, vais achar que não podes, que não deves, que tens vergonha. Vais ser mais triste.
Nesse dia, o mais provável é que também deixes de beber refrigerantes. 
Aqui fica uma ideia: quando esse dia chegar, não lhe fales."
 
Patrocinado pela Sumol.
 
Coisas simples e que fazem a vida ter todo o sentido.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ensaio sobre a indiferença.

Há pessoas que, simplesmente (embora, teorias à parte, de simples não tenha nada) , não querem saber. Ou porque dá demasiado trabalho e hoje em dia, com a banalidade em saldo, ninguém está para se chatear, ou porque criar laços é um processo dificil e eu já tenho uma colecção diferento de amigos imaginários para cada dia, ou porque está de chuva e o dia não está particularmente favorável a que eu me importe.
Mas antes disso, existem as "desculpas misericordiosas" e, como todos gostamos de ver a cenoura a acenar em frente ao olhos, acreditamos piamente e lá vai o crente do novo milénio dar mais uma moedinha para o peditório, porque é bonito ter esperança e a camarata da falta de fé e da descrença já esgotou todos os bilhetes.
É aqui que começa a licção que todos os pais se esquecem de ensinar aos seus pequenos rebentos: A indiferença existe, é real, e dói para lá de todos os sentidos metafóricos de qualquer eufemismo. E não há beijinho da mãmã que cure, ou prenda do pápá que resolva.
E ao contrário da teoria chapa 4 que vem no manuel de instruções do "felicidade em 5 passos" (porque estamos em época de recessão), o quanto cada um se importa não funciona na proporcionalidade directa do quanto os outros se irão importar.
Há quem não se importe, não queira saber e nem sequer se lembre que, algures, existe alguém a pensar precisamente o oposto. Ou talvez lembre, mas vai daí, não tem a mínima importância, pois a indiferença é quem reina nesses palácios de cristal. E não há revolução possivel para a depor.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Amor-Perfeito


Independentemente do cansaço, das escassas horas de sono, do trabalho que se acumula para o dia seguinte, dos contratempos que surgem em várias vagas de ataque, dos momentos menos felizes, das opiniões controversas e dos desacordos constantes, existe um Amor imenso naquilo que se faz.
É tão simples quanto isto. Quando se faz aquilo que se gosta, tudo se supera. E não há batalha que apague o brilho das outras vitórias já conquistadas.
É aqui que se percebe a amplitude da noção de Orgulho. Não é mais, nem menos, que isto. O sentimento de chegar ao final do dia e, ao olhar para o trabalho de uma grande equipa, (talvez nem sempre em quantidade mas, sem dúvida, sempre em espírito) compreender que tudo faz sentido.
Entra-se na rotina devagarinho, como quem começa lentamente a conhecer um novo mundo e, aos poucos, torna-se num vício compulsivo, um compromisso de entrega e, acima de tudo o resto, um grande, grande, amor. Porque ainda destes amores, daqueles saudáveis que, sem serem eternos, são, à sua maneira, perfeitos.

domingo, 18 de abril de 2010

Solução do dia: Rir muito.

Rir é sempre o melhor remédio. No bom, no mal e, até mesmo, no mais ou menos.
Rir muito, independentemente do tamanho da tragédia ou dos espectadores. Rir sempre. Quer seja rídiculo ou incrivelmente sério, a solução é ver o outro lado e arranjar aquela pequenina falha, aquele detalhe meio escondido, e rir. E depois sorrir, virar costas e ir embora.
Qualquer escritor que se preze escreve sobre o malfadado Amor. E depois, de mãos dadas com ele, anda a Amizade. É mais fácil escrever sobre o Amor, mesmo quando este acaba,do que da Amizade. Um dia acorda-se e os fantasmas já não vivem no outro lado da cama, já não há sorrisos escondidos em bancos de jardim, nem lágrimas perdidas pelas recordações. O Amor embriaga, mas depois da ressaca, morre e passa. A Amizade, com o seu típico amor puro e inocente, nunca passa. Por isso é que só se escreve sobre ela quando ela atinge os píncaros do seu expoente máximo. Quando se diz Adeus à Amizade, dói demasiado. Porque, dia após dia, as conversas intermináveis vão continuar a marcar aquele café, as gargalhadas vão continuar a ecoar naquele local e, nada, nem ninguém, apagará as recordações. Não há uma "próxima pessoa mais certa" que vá ocupar aquele lugar. Não há ressaca ou morte, apenas uma tristeza profunda de saber que não há perdão ou desculpa que altere o que quer que seja. Assistir à morte do Amor, custa sempre, mas a morte da Amizade é lenta, agonizante e infinita. E nunca, nunca, acaba.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dá mais e Espera menos.

Expectativa, apresento-te a Desilusão. Desilusão, apresento-te a Expectativa.
Obrigado pela presença constante ao longo dos últimos 20 anos, mas os vossos serviços não serão mais necessários.