domingo, 6 de dezembro de 2009

E que grande Aventura.

Para eles, foi uma Aventura na "Casa Assombrada", para mim foi uma Aventura no Cinema. Esta ciência de tomar conta do infantário familiar (Sim, porque para além de ciência é preciso muita arte para tal tarefa) tem muito que se lhe diga. Entre o malabarismo dos pacotes de pipocas e das bebidas, a saga ainda continua com o rumo à descoberta da fila certa e, por fim, conseguir sentar a pequenada toda (nos lugares certos e sem perder nenhuma pelo caminho). E depois de todas as etapas ultrapassadas, quando a película começa a rodar, eis que a ficção nacional nos prova, mais uma vez, o quão má é. E depois de hora e meia de tortura chinesa, a única vontade é de, ao  sair da sala, ir reclamar o dinheiro do bilhete de volta, isto para já nem falar dos juros, com os quais deveriamos ser reembolsados, por termos o (des)prazer de ver assim destruídos as recordações daquelas leituras de infância que, sem dúvida, mereciam melhor do que aquelas imagens (sim, porque para chegar à categoria de "filme" ainda tinham que percorrer um grande caminho).
Cinema Português, quero o divórcio, tenho dito.